Egas alive

Dia da mulher

   Não, não gosto do dia da mulher. Gosto de pessoas, de justiça e pessoas justas. Gosto de diferenças que não recriminem e de igualdades inquestionáveis. Gosto de coerência e de humildade. De respeito e inter-ajuda. De cooperação e união. E para relembrar tudo isto, não é preciso um dia assim, é preciso saber ser-se Pessoa. Todos os dias.

 

   See you soon* ©

Uma imagem para pensar...

   Tento escrever alguma coisa de jeito... mas a inspiração anda escassa para estes lados... Encontrei esta imagem agora... ao olhar para ela fez pensar em três coisas, que ao mesmo tempo contrastam entre si: silêncio, calma e movimento...

   Ao mesmo tempo que estes três elementos contrastam, também se podem interligar fazendo algum sentido!

   A calma é algo que falta na nossa sociedade hoje em dia, não só ao conviver com as pessoas que nos rodeiam, como também quando nos encontramos sozinhos e a pensar.
   O silêncio, coisa que também não é comum sentir, é algo que faz falta a todos... um pouco de silêncio é inspirador, faz pensar e sentir o que fazer para continuar, naqueles momentos... e não só... Porém, o silêncio tem muito que se lhe diga... podemos estar num lugar no qual está um barulho descomunal, mas com um silêncio enorme... tal como a solidão, podemos estra rodeados de pessoas mas sentirmo-nos sós...

    O movimento pode observar-se em qualquer instante... O movimento é das coisas que mais me fascina... não só pelo poder que emerge, mas também pela capacidade de fazer qualquer pessoa pensar em algo...ou apenas pensar que está a pensar... é algo confuso, mas que sabe bem... não sempre... pois também pode levar à perdição, à solidão...

   Estas três palavras podem encontrar-se ligadas por algo a que eu chamo paz! Tudo pode ter um movimento (algo essencial), mas com muita calma e silêncio...

   Esta imagem fez-me pensar numa coisa que nunca me tinha ocorrido... falta-me hoje muita inspiração, por isso não vou escrever mais... deixo apenas mais um texto para pensarem!

   See you soon*©

A passagem...

Existe uma passagem

no fim daquela rua.

Existe uma passagem

que conta contos

e fala de redenção,

de mudanças e alvíssaras,

de deixar para trás

os guardados insolúveis,

de tirar as roupas manchadas

de desventuras,

dos mapas do caminho,

de lonjuras sem fim.

Vou ali, talvez,

desvendar o mistério,

o acalanto humano.

No fim daquela rua,

não existe ideologias

nem religiões,

e alivou atirar o ontem,

o hoje, o nunca.

 

No fim daquela rua,

tem uma passagem

que não compreendo,
mas que me enternece.

Dali, sei tanto

quanto sei de mim,

por isso, vou até ao fim

daquela rua,não me perguntem

porquê...

 

Vou apenas em busca,

de me encontrar,

e quem sabe,

ali me perder...

De: João Costa Filho

 

 

I Love it!!!

See you soon* ©